Aquando do
lançamento da nave S. Gabriel - assim se chamava o
veículo que deveria demandar o planeta de Eridanus -,
a expectativa gerada à sua volta foi enorme. Desta vez, era quase certo que se
iria encontrar um planeta possível de habitar. A viagem seria longa; e a colonização – presumível - da irmã-Terra, teria
ainda de esperar centenas ou milhares de anos. Mas mesmo assim, dos quase nove mil milhões de habitantes do planeta azul que tem por deus supremo este
querido e omnipresente Sol, poucos foram os que não assistiram aos últimos
preparativos para a viagem e ao lançamento da S. Gabriel, em todos os écrans
do Mundo.
A convicção quase generalizada era de que a nave
iria encontrar vida biológica semelhante à nossa, quiçá vida superior, quiçá
seres inteligentes sapiens, com as nossas próprias paixões e grandezas,
os nossos próprios medos e misérias, a nossa mesma busca infinita do sonho. A
nave, bem maior do que a anterior, atingiria o seu objectivo -
a esperançosa epsilon
de Eridanus -,
quase setenta e cinco anos depois.
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em A Febre do Ouro, pág 115
como sempre
ResponderEliminarFantasticamente fora deste mundo
Bjinhos
Paula
Vieira,é seu novo livro?
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